quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Moção aprovada na Assembleia Geral de 27 de outubro

Esta Moção foi enviada para o Exmo. Sr. Delegado Regional do Norte da DGESTE Dr. José Mesquita e para o Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães Dr Domingos Bragança


MOÇÃO

                   Os pais e encarregados de educação dos alunos da E.B. 2,3 de Caldas das Taipas, reunidos em Assembleia Geral Ordinária, no dia 27 de Outubro do presente ano, foram esclarecidos pela Direção da Associação de Pais da escola relativamente ao estado do processo de construção das novas instalações.
                    A Assembleia de Pais ficou muito agradada pela iniciativa da Autarquia Vimaranense, que assumiu disponibilizar as verbas necessárias para a construção da nova escola.
        A Assembleia de Pais ficou igualmente agradada com o empenho demonstrado pelo Exmo. Senhor Delegado da DGESTE na reunião do passado dia 19 de outubro em alcançar o desfecho deste processo de forma célere.
               Na presente data o processo de construção da E.B. 2,3 de Caldas das Taipas está pendente da aprovação do projeto, sem condicionamentos, por parte da DGESTE, uma vez que tal projeto já foi aprovado com condicionamentos. Tais condicionamentos prendem-se com pormenores técnicos de tal projeto. O processo estará, assim, “bloqueado” devido a divergências de soluções entre a equipa técnica da DGESTE e a equipa técnica do projeto.
                   Os pais e encarregados de educação, reunidos em Assembleia Geral, compreendem a situação em causa, mas não podem aguardar eternamente o ultrapassar de questões técnicas. Com efeito, o processo de construção da nova escola arrasta-se há quase 4 anos, sendo que, neste momento, quer os pais, quer a demais comunidade educativa, já está nos limites da compreensão suportável e que lhes será exigível.
                  A Assembleia tem a legítima expectativa e quer acreditar que lhe será comunicado em breve o parecer final favorável, e sem condicionamentos, por parte da DGESTE. Todavia, caso tal pretensão e expectativa lhe seja defraudada, foi desde já decidido que venha a ser convocada Assembleia Geral Extraordinária, a fim de apreciar e decidir sobre medidas a tomar, nomeadamente ações de protesto mais veementes e, consequentemente, mais desagradáveis para todos. 
     A Assembleia solicita, assim, a todas as partes envolvidas, que, na apreciação das questões em análise, seja dada prioridade ao facto de que, atualmente, os estudantes e demais comunidade educativa desta escola, com cerca de 35 anos, estão extensivamente expostos diariamente e por um período excessivo a placas de amianto em notória decomposição, sendo este, segundo a OMS, um potente carcinogéneo. A tal acrescem salas de aula com infiltrações de água e sem aquecimento, pavimentos, pisos e coberturas em adiantado estado de degradação, entre muitos outros problemas que põem em causa não apenas a saúde pública e a segurança de todos quantos na escola passam o seu dia, mas também as condições mínimas e dignas de uma instituição de ensino, o que preocupa severamente todos os pais, encarregados de educação e restante comunidade educativa.


Certos da melhor compreensão e atenção de Vªs. Ex.as ao assunto supra exposto, subscrevemo-nos, com os melhores cumprimentos,
A Presidente da Direção da Associação
Natália Fernandes

A Presidente da Assembleia Geral da Associação
Paula Saraiva

O Presidente do Conselho Fiscal da Associação
José Augusto Silva